Desembargador estipula prazo de 30 dias para o funcionamento do Matadouro de Palmeira dos Índios.

  • Sâmia Laços - Dicom TJ/AL
  • 19/11/2014 09:21
  • Cidade
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O vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, em exercício da presidência, conduziu, na manhã desta quarta-feira (19), audiência de conciliação entre a prefeitura do município de Palmeira dos Índios e a Defensoria Pública do Estado a respeito do funcionamento do Matadouro Público Municipal, interditado no dia 06 de novembro devido às condições ambientais e de saúde do local.

     As partes acordaram que, no prazo de 30 dias, a prefeitura de Palmeira dos Índios deverá adotar medidas necessárias ao correto funcionamento do Matadouro, como o melhoramento dos padrões de higiene do local, a obrigatoriedade no uso de trajes e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para abate dos animais e o uso de pistola pneumática de dardo físico para a prática do sacrifício humanitário do gado.

     O município também deve eliminar a entrada de outros animais que possam prejudicar as condições higiênicas do local. O desembargador Tutmés Airan destacou que após o prazo de 30 dias nova audiência será convocada para avaliar o cumprimento ou não dos itens acordados nesta quarta-feira.

     Durante a audiência, o prefeito de Palmeira dos Índios, James Ribeiro, pontuou que todas as medidas necessárias serão colocadas em prática para garantir a continuidade das atividades do Matadouro, que abate, por semana, cerca de 200 animais e garante o sustento de muitos trabalhadores da região.

     Também estiveram presentes na reunião o secretário de Agricultura Paulo Henrique Lopes, o procurador do município de Palmeira dos Índios Aldo de Sá Cardoso e o defensor público Eduardo Lopes.