Como já de costume, o Fórum de Palmeira dos Índios é palco de vários casamentos, que são realizados todas as quartas-feiras, e, hoje (24/09) não foi diferente.

Até ai tudo bem! Mas, o que chamou atenção dos noivos, padrinhos e convidados, foi o fato de que a celebração que habitualmente é realizada na parte superior do prédio, foi realizada na área térrea, gerando desconforto para os presentes, que se aglomeravam, enquanto alguns esperavam em um galpão existente em frente ao Fórum, se livrando do calor do local.

Segundo comentários engenheiros do Tribunal de Justiça recomendaram que o 2º andar, onde fica localizado o salão do júri e que também servia para a realização de casamentos, não recebesse um grande público, ou seja, não tivesse sua capacidade total ocupada, pois corria o risco de desabamento.

Diante de uma recomendação de tamanha gravidade, algumas pessoas que trabalham no Fórum, que não quiseram ter seus nomes veiculados na matéria, informaram que de fato essa recomendação surgiu após uma inspeção in loco, realizada por engenheiros do Tribunal de Justiça, que constataram rachaduras no 1ª andar, no entanto, nenhuma outra medida aparentemente foi tomada.

Não é a primeira vez que o Fórum da Justiça Comum Estadual de Palmeira dos Índios sofre com problemas estruturais, já que na década passada durante vários meses o atendimento ao público passou a acontecer na sede da Prefeitura do Município de Palmeira dos Índios, momento em que foram feitas reformas necessárias na estrutura do antigo prédio.

Acontece que outros incidentes já foram presenciados pelos jurisdicionados, serventuários, advogados, promotores e magistrados, como por exemplo, o piso de cerâmica do 1º andar simplesmente e do nada ter estourado, causando muita correia e pânico.

Agora, o que se verifica é que o 2º andar não tem condições de receber o público, já que foi atestada a sua “interdição branca”.

Vale lembrar que o Fórum da Capital, situado no Barro Duro, em Maceió, no ano de 2008, foi interditado e passou por uma grande reforma estrutural, isso depois de incidentes parecidos com os que vêm acontecendo no Fórum de Palmeira dos Índios.

Assim, neste momento, aos que fazem o judiciário palmeirense resta saber do Presidente do Tribunal de Justiça do estado de Alagoas, por que medidas semelhantes as que foram tomadas em Maceió não acontece em Palmeira dos Índios, inclusive, por que as obras do novo Fórum não foram iniciadas, já que o TJ/AL adquiriu na gestão da Desembargadora Elisabeth Carvalho, um terreno no centro da cidade da cidade para construção de um novo Fórum.

Se o problema é grave ou não, isso cabe ao TJ apurar e tomar providências!

A sociedade palmeirense que há meses vem sofrendo com ausência de juízes titulares no Juizado Cível e Criminal, 1ª Vara Cível e 4ª Vara Criminal, agora descobre outro problema de grandeza ainda maior.

Será que as pessoas que frequentam o Fórum de Palmeira dos Índios estão seguras? Não esquecendo, que há meses as paredes existentes no terreno adquirido pela Desembargadora Elisabeth Carvalho, veio ao chão por falta de conservação e por pouco não causou uma tragédia com vítimas fatais.

Com a palavra OAB/AL e o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.