Saúde: Santa Rita sai da UTI, mas permanece em observação

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  • 20/07/2014 16:23
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Ilustração

Após um período de sérias complicações em consequência de uma crise financeira recorrente, associada a um breve transtorno do pânico tendo como causa o convívio com a Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios, o Hospital Santa Rita mesmo com algumas sequelas volta a ter o seu funcionamento considerado estável, após avaliação criteriosa pelas equipes médica e administrativa hospitalar, chefiadas pelo Dr. Roberto Salgueiro.

Deve-se ainda, tentar fazer uma análise funcional para estabelecer as limitações que a doença acarretou na imagem do paciente e agente causador, e procurar um tratamento alternativo para que sejam evitadas novas crises.

Sem a necessidade de pediatras, gerentes de bancos, ou que fosse prescrito Citalopram, os adultos e carregadores de responsabilidade social chegaram a um acordo, o que é muito bem vindo para a população, por se tratar de saúde, bem como, para as intenções do prefeito James Ribeiro que num ano eleitoral, necessita coletar votos para os seus bem-amados, pretexto pelo qual não é aconselhável “queimar o filme”, mediante um povo que já tem vida de gado.

É bom sempre advertir que entre as obrigações de um prefeito municipal, a responsabilidade com a saúde é prioritária.

Desde a Constituição de 1988, o Brasil adotou o princípio da municipalização. A municipalização reconhece o município como principal responsável pela saúde de sua população.

Municipalizar é transferir para as cidades a responsabilidade e os recursos necessários para exercerem plenamente as funções de planejamento, coordenação, execução, controle e avaliação da saúde local. Não significa, contudo, que o Hospital Santa Rita seja municipalizado. Por outro lado, embora os municípios tenham a função de executar, a legislação do SUS é feita em nível federal.

O mundo sabe que saúde, educação e segurança, constituem a base de sustento para que possamos ter uma sociedade com um grau aceitável de desenvolvimento sociocultural. Assim sendo, mesmo que ainda permaneçamos na dependência, em parte, da Unidade de Emergência do Agreste na cidade de Arapiraca, a fatia sofrida e necessitada dos viventes da região palmeirense e adjacências agradece, e muito! Afinal, há um ditado que diz: “Toda roupa serve ao nu”.

Como se trata de uma matéria que não pode suscitar desassossego na população, é imprescindível a transparência do que foi concordado. Nada irá custar aos cofres das duas instituições a publicação de uma nota rubricada pelas partes. Afinal, o povo não é só um detalhe, como éramos assim rotulados pela então ministra Zélia Cardoso de Melo, no seu período de prestigiosa. E, os importantes também estão expostos ao desbarato. Ela como povo, se esqueceu deste detalhe.

No resumo deste prontuário eu não poderia deixar de ser pilhérico; ainda bem que para ser curado, o Santa Rita não precisou ser transferido para a Emergência de Arapiraca.

Juízo, senhores!  - “A única diferença entre a loucura e a saúde mental, é que a primeira é muito mais comum”.

Luiz Antonio Albuquerque – DRT/0001279-ES