12 dicas para evitar o inchaço nas pernas

  • IG Saúde
  • 02/04/2015 07:06
  • Cultura

nchaço nas pernas precisa ser levado a sério. A condição causa um grande incômodo, chegando a doer, e impossibilita muitas pessoas de levar uma vida normal. Não é possível apontar única causa para o problema sem uma investigação médica mais profunda. E ela é extremamente necessária.

“Inchaço não é sinal apenas de problema circulatório. Pode ter causas renais ou mesmo cardiológicas. Algumas medicações podem causá-lo, problemas hormonais e até mesmo a alta temperatura também. Se a pessoa sofre com isso, o primeiro passo é procurar um cirurgião vascular”, explica Ary Elwing, angiologista especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser.Ele ressalta ainda que uma das preocupações médicas é afastar um diagnóstico de trombose, condição que inspira cuidados específicos.

Apesar de ser inviável determinar uma causa sem avaliação, é possível afirmar, segundo Ary, que a mais comum delas é uma dificuldade de retorno do sangue para o organismo. Ele é transportado para os membros inferiores e depois mandado de volta para o pulmão para ser oxigenado novamente. Esse retorno, às vezes, é dificultoso. E, com isso, o inchaço aparece.

Alguns fatores contribuem para a condição, entre eles a pré-disposição genética. “Além da genética, também podemos apontar influências do ambiente, como trabalhar ou permanecer em pé durante muito tempo”, comenta Nilton Salles, reumatologista do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

“Alimentação rica em sódio pode causar uma retenção hídrica mais acentuada e forçar a circulação. Também é possível citar o excesso de peso e a gravidez como fatores que favorecem o inchaço nas pernas”, completa Ary Elwing.

Muito comum entre as mulheres, o problema não é exclusividade delas. “Geralmente, as mulheres são mais afetadas, mas homem também pode ter esse problema de inchaço nos membros inferiores. Eles podem ter varizes e trombose, por exemplo, mas a incidência é menor”, explica o médico.