Após a decepção causada pelo cantor Léo Santana e Grupo Parangolé, que não desfilaram no pré-carnaval de Palmeira dos Índios, ontem (26), foi a noite do bloco do meu coração “As Andorinhas”, que levou muita alegria para a avenida, com a banda baiana Babado Novo.

Lindo ver aquela mulherada cantando e dançando, esbanjando beleza e alegria, no único bloco feminino de Alagoas.

Doeu-me o coração quando vi o bloco passar e eu não estava fazendo parte daquele grupo. Quem estava comigo viu lágrimas caírem dos meus olhos, a emoção me tomou conta.

Poucas vezes deixei de participar nas "Andorinhas". Fiz parte da primeira edição do bloco, quando iniciou no ano de 2001, no primeiro carnaval da administração Cordeiro/França, com apenas 40 mulheres, ainda tímidas, pois, isso era novidade em Palmeira. Eu inclusive, desfilei mascarada rsrsrs.

Sempre sob o comando de Núbia e Luciana Delgado, “As Andorinhas” vêm crescendo a cada carnaval, mas, uma coisa me chama sempre a atenção. A cada ano o bloco se transforma em um desfile de fantasias, descaracterizando ou até mesmo excluindo o abadá, que deve ser a marca registrada de qualquer bloco.

Algumas "Andorinhas" recortam seus abadás, deixando apenas o nome do bloco, outras, o enrolam no braço e desfilam com outras fantasias.

Ora! A mulher por natureza é vaidosa, gosta de se embelezar, mas, se o bloco tem um abadá que o identificas e nele está o nome de seus patrocinadores, não é justo que o nome de quem está divulgando sua marca, seja retirado.

Corre-se o risco, de futuramente o abadá seja eliminado, sendo permitido qualquer tipo de fantasia que contenha apenas o nome do bloco, como já tinha na noite de ontem.

Mas, independente de qualquer coisa, foi muito bonito ver aquela multidão de gente seguindo minhas queridas “Andorinhas”.

Parabéns Núbia! Parabéns Luciana!

E que venha o carnaval 2015!

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