“SIM, NÓS PODEMOS.”

  • Roberto Amaral
  • 17/11/2012 06:03
  • Roberto Amaral

“Yes, we can”. Estas palavras e a ilustração fotográfica postada marcaram a primeira campanha do presidente Obama nos Estados Unidos da América, resultando numa vitória emblemática em uma grande nação que queria mudanças. Depois, ratificada pela re-eleição.

Todo processo de mudanças requer muito trabalho, confiança e dedicação de todos. Razão pela qual um novo crédito foi dado para aquele que representou o anseio da maioria da população norte americana vitimada pelas garras predadoras do neoliberalismo.

Assim como aconteceu com o Brasil, diante da exclusão social, desemprego e fome, o povo elegeu um símbolo emblemático. Também amado o odiado, pois é assim que se comporta a humanidade no mundo capitalista.

A re-eleição de Obama foi muito boa para o Brasil porque seguimos na mesma direção, apesar dos caminhos serem diferentes. Pois, nunca em sua história a América se mostrou tão parecida com o Brasil pela revelação da desigualdade social. O “Food Stamp”, que é um programa norte americano similar ao nosso “Fome Zero”, chegou a ter, proporcionalmente, mais americanos cadastrados do que o idêntico programa brasileiro.

Ótima notícia: 2013 se aproxima e a América do Norte quer ter mais “intimidade” com o Brasil. Fato que seria pouco provável caso a outra “banda” ganhasse.

Conforme afirmou o embaixador dos Estados Unidos:

“O presidente Obama deixou claro a prioridade do Brasil em sua agenda, com a visita ao país em março do ano passado. Foi a primeira vez que um presidente americano visitou o Brasil antes de o colega brasileiro recém-eleito ir a Washington.”

Disse mais:

“O discurso do presidente na Flórida, quando ressaltou o interesse dos Estados Unidos em expandir o fluxo de turistas brasileiros e chineses ao país, foi uma demonstração da relevância dessas nações para os americanos.”

A história está ensinando a lição, e estas duas nações caminham para uma relação diferente e parceira. Boa sorte aos comandantes da nova era: Obama e Dilma.