por Roberto Amaral

Os Bancos Estatais reduziram os juros e ganharam muito dinheiro. Parece paradoxal para os conceitos até então aceitos, com relação ao sistema financeiro, mas é verdade.
Tudo é uma questão de paradigma. Sob críticas de alguns colunistas de plantão, o Governo Federal tomou uma iniciativa ousada e, depois, os resultados surpreenderam muito positivamente.
É uma pena que, aqueles que criticaram, não voltam a escrever pedindo desculpas pelas más informações passadas em suas colunas. É assim que funciona a mídia brasileira, sem compromisso com o leitor, ouvinte ou telespectador. Por isto que, muitas vezes, recebe o rótulo de “jornalismo de esgoto” (mau agouro).
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal registraram lucros recordes no fechamento de 2012, de R$ 12,2 bilhões e R$ 6,1 bilhões, respectivamente. No entanto, para o mesmo período, os campeões do passado: Itaú, Bradesco e Santander viram seus ganhos diminuírem.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, anunciou um crescimento de 42% em sua carteira de clientes. Um avanço cinco vezes maior do que a média de seus principais concorrentes privados.
Tais resultados representam, inclusive, recordes históricos.
Pois é, o que para alguns seria um grande risco de fracasso se tornou num sucesso de registro histórico.