Por Roberto Amaral

A Organização Britânica Save the Children publicou nesta semana um estudo muito interessante, o qual também serve para reflexão de todos os latino-americanos, especialmente neste período em que se aproxima o dia das mães.

A organização européia revelou que Cuba é o melhor país da América Latina para uma mulher ser mãe. Esta informação foi amplamente divulgada na mídia internacional.

Isto quer dizer que o pequenino país da América Central, mesmo sofrendo há cinquenta anos os embargos econômicos dos países ricos, proporciona uma assistência ampla e qualificada para a mulher gestante no mesmo nível dos Estados Unidos.

O sistema de saúde de Cuba promove um modelo de assistência espetacular. O país de Fidel Castro, conforme dados oficiais que colhi pelo site do Index Mundi, cuja fonte de informação é a CIA World Factbook (organização norte americana), possui o maior índice de médicos por habitantes do mundo.  Lá, há 6,4 médicos para cada grupo de 1000 habitantes, enquanto nos EUA este número é de 2,67 e no Brasil é de apenas 1,72.

O sistema cubano possui o médico da família que está presente e disponível a poucas quadras de qualquer habitante, em qualquer cidade ou lugarejo. Há também o clínico geral de bairro que atende as demandas nos postos, os quais são apoiados pelos Hospitais de Zona. Além do mais, existem os Institutos de Medicina Especializada para casos de alta complexidade. Tudo funcionando em perfeita harmonia e de forma eficaz.

As mães cubanas têm a garantia da proteção familiar em quaisquer circunstâncias. Pois, mesmo num infortúnio, quando as crianças perdem seus pais por algum motivo (acidentes, por exemplo), os órfãos serão acolhidos em instituições que lhes garantem o abrigo permanente, assistência médica, nutrição, lazer e educação garantida até concluírem o ensino superior.