“Dança das cadeiras” acontece e terceiro suplente assume na Câmara Municipal

  • Berg Morais
  • 03/06/2014 08:59
  • Política
Câmara de Vereadores
Câmara de Vereadores

Em apenas seis meses de gestão nesse ano a Câmara Municipal de Palmeira dos Índios já fez muito a prática da chamada “dança das cadeiras”. Três suplentes já chegaram a assumir as cadeiras dos titulares, um por motivo pessoal, outro por falecimento e o último por problemas de saúde. Joelma Toledo (PMDB), Fábio Targino (PT) e Cristiano Ramos (PSC) são os novos membros do parlamento municipal.

O afastamento dos vereadores Gilberto Vitório (PMDB), Paulo Queiroz (PDT) e Márcio Henrique (PPS), fez com que o Poder Legislativo tivesse uma nova cara, politicamente falando. Especialistas na área política acreditam que essas mudanças favorecem em absoluto o prefeito James Ribeiro (PSDB).

O vereador Gilberto Vitório, “Veinho”, se afastou alegando motivos pessoais. Na sua vaga, assumiu a professora Joelma Toledo. O trágico acidente que vitimou o policial militar Paulo Queiroz deu espaço a Fábio Targino. Já o médico Márcio Henrique, alegou complicações na saúde e a necessidade de afastamento. A sua cadeira foi preenchida pelo comerciante Cristiano Ramos.

A nova composição da Casa favorece ao Chefe do Executivo pelo fato de a família do petista Fábio Targino está ligada ao tucano James Ribeiro, dizem os especialistas políticos. O caso gerou até discussão no plenário e nas redes sociais, no dia em que Targino tomou posse.

A vereadora Sheila Duarte (PT), como membro da executiva estadual do partido, recomendou que Targino votasse contra ou se abstivesse do direito a voto em um dos projetos, já que o edil estaria assumindo o parlamento naquele momento e não teria conhecimento total sobre as propostas em andamento na casa. O debate girou em torno da proposta da Emenda a Lei Orgânica número 006/2014.

O assessor de Fábio Targino, Jorge Barros, se dirigiu ao plenário para conversar com Duarte para rever a questão sobre a proposta a ser votada. Isso causou descontentamento da vereadora, que chegou a dizer que o assessor “não entrasse onde não lhe cabe”. O clima ficou ainda mais tenso quando Targino votou contra a orientação de seu partido.

A discussão foi mais além e chegou até as redes sociais. No facebook, Sheila Duarte foi contundente ao afirmar: “Não admito meu nome ser citado em postagens que não autorizei a falar por mim. Já pedi ao senhor Jorge Barros que retire meu nome de sua postagem”, disparou.

Já o vereador Cristiano Ramos é ligado ao ex-vereador Gileninho Sampaio e a empresária da comunicação Patrícia Sampaio.

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