Em uma rápida visita a famosa rua Santa Efigênia, que é considerada um paraíso para amantes da tecnologia com de mais de 4.000 lojas do ramo, pude perceber que os smartfones e os tablets tem ajudado a indústria da tecnologia a manter o consumismo que sempre à fez crescer.

Há alguns anos, os PCs através da fabricante de processadores Intel, impunham um ritmo de lançamentos de novos processadores e novos computadores, que a cada 18 meses a velocidade dos equipamentos dobrava, com isso,em 3 anos o seu computador comprado com muito sacrifício estava totalmente defasado. Depois vieram os notebooks e veio à nova tendência de não ter somente um micro desktop para usar na sua escrivaninha, e sim um notebook para utilizar em vários locais de casa ou no trabalho.

Os notebooks permitiram uma grande mobilidade e a possibilidade de utilizar redes wi-fi e internet 3G trouxeram novas possibilidades e tendências.Eles diminuíram de tamanho e também aumentaram a sua potência, obrigando os usuários que investiram consideráveis valores a também comprarem novos equipamentos após 2 ou 3 anos de uso do seu antigo equipamento.

Depois disso com a indústria de PCs caminhando a passos mais lentos, onde um processador como o I7 lançado há mais de 2 anos ainda é considerado de tecnologia de ponta no mercado, os notebooks e agora os ultrabooks também reduziram o ritmo de lançamentos, o que fazer para manter o mercado aquecido ? Como manter as vendas em ritmo aquecido.

Aí entram os smartfones e tablets que trazem a vantagem de uma maior mobilidade e comodidade estão se tornando o principal meio de acesso a internet. Os smartfones já estão no mercado há algum tempo, mas a sua popularização é mais recente e os tablets vem com força total no mercado com as vendas crescendo em mais de 30% a cada ano.

O Windows da Microsoft e a fabricante Intel que tanto contribuíram para forçar as vendas do mercado de informática, lançando softwares mais “pesados” eprocessadores mais velozes, estão perdendo força nesse novo mercado. A Apple, Samsung, LG, e outros nomes estão nesse papel de criar necessidades e manter nosso consumismo.

Isso não significa que os smartfones, tables ou mesmo novos notebooks não sejam úteis, mas a velocidade com que os descartamos e buscamos novos brinquedos tecnológicos, passa despercebido em nosso cotidianoe não nos damos conta e somos levamos por esse grande mercado capitalista.

Resta saber após os tablets e smartfones perderem seu ritmo de conseguir lançar novidades que o tornem atrativos para que os antigos sejam substituídos, qual a nova tendência que será criada pelo mercado.