Há poucos anos ou ainda nos dias atuais ainda há quem diga que o comércio pela internet não vai pegar ou que nunca vai utilizar essa modalidade de compras. Mas o que se vê há mais de 5 anos é justamente o contrário, o e-commerce cresce quase em uma progressão geométrica se comparado ao crescimento do comércio tradicional.

Somente em 2011 foram R$ 20 bilhões (no Brasil) e para 2014 diretores de grandes nomes dessa modalidade de vendas como o e-bit e Mercado Livre, projetam inacreditáveis R$ 40 bilhões. Devemos esse ano chegar a 30 milhões compradores on-line, se consideramos apenas a população economicamente ativa no país esse número deve chegar próximo de 30% da população. É muita coisa considerando que o Brasil ainda é um país desigual.

Diante de todos esses números muita gente deve estar motivada para colocar seu “negócio na internet” ou seja seu website, ou utilizar portais como Mercado Livre para vender seus produtos.

Mas é preciso estar atento às mudanças de comportamento do consumidor. Os telefones móveis (celulares) deram uma mobilidade nos negócios que ainda não nos demos conta, e com o domínio dos smartfones no mercado, essa mobilidade trouxe além da possibilidade de falar de qualquer lugar, a possibilidade de estar conectado com o mundo fazendo praticamente tudo que se faz pelo computador, ainda que o reduzido tamanho da tela seja um pouco desconfortável para algumas tarefas.

Várias redes de varejo americanas perceberam essa tendência e estão utilizando o smartfone para que o consumidor leia a análise dos produtos e compare preços, e através do poder de localização do GPS o cliente pode receber ofertas de serviços de acordo com o local que está. A rede Walmart (nos Estados Unidos) está permitindo a clientes pesquisar avalições e análises do produto através da leitura do código de barras do produto, essa “permissão” de navegação durante uma compra em uma loja física, aumentou em 240% quando os clientes viam as análises para produtos abaixo de 200 dólares.

Outras inovações estão por surgir como a possibilidade de fotografar um produto que você vê em uma vitrine na rua, e a loja na modalidade m-commerce pode reconhecer esse item e realizar a sua venda.

Essas e outras facilidades estão atingindo a 20% dos consumidores americanos e esse número deve chegar a 50% até 2014. No Brasil o m-commerce ainda está no berço, mas logo deve explodir e se consolidar como uma nova modalidade de compras e ganhar adeptos na mesma velocidade que o e-commerce. Além disso, a modalidade de compras móveis mistura por completo o comércio virtual e físico e quem souber utilizar essas ferramentas vai faturar muito alto.