O fim da guerra pelo poder em Minador do Negrão

  • Berg Morais
  • 09/04/2012 20:25
  • Política

A cidade que era conhecida como uma das mais polêmicas e violentas ao se tratar de sucessão municipal, por ter até “toque de recolher”, parece ter perdido esse adjetivo neste ano. Minador do Negrão, que foi o primeiro município de Alagoas a receber a presença de forças federais para a realização das eleições, poderá ter apenas um candidato à prefeitura, sinalizando assim “o fim da guerra pelo poder” no município.

A atual prefeita Socorro Cardoso (PSDB) parece não ter problemas com nenhum grupo oposicionista e poderá ser a única a se candidatar ao cargo e conseguir a reeleição com bastante facilidade.

Especialistas dizem que a aprovação de Cardoso por parte da população causou a desistência do lançamento de um candidato de oposição para concorrer com a atual prefeita ao cargo, antes bastante disputado.

O fim de uma guerra

Uma guerra familiar pela disputa da prefeitura do município começou em 2004 quando o então Deputado Estadual Cícero Ferro sofreu uma emboscada e levou oito tiros. Ferro conseguindo sair com vida do atentado contra sua vida.

O principal suspeito foi o primo do ex-deputado, Jacó Ferro, executado em uma emboscada, em 2005. Jacó era o esposo de Socorro Cardoso.

Em 2008, Eladja Ferro (PTB), esposa de Cícero Ferro, era quem disputava a risca as intenções de votos dos eleitores minadorenses com Socorro Cardoso. Porém Ferro foi derrotada nas urnas por Cardoso.

Agora em 2012 Cícero Ferro ainda não se posicionou sofre as eleições no município, o que muitos interpretam como um “fim da guerra pelo poder” em Minador do Negrão. O ex-deputado representa uma das maiores forças políticas do município. Ele é quem indicará, ou não, um nome para concorrer com Socorro Cardoso à prefeitura.