Uma semana depois de o nome da família Richthofen ter voltado ao centro das atenções da mídia devido à entrevista concedida por Suzane ao apresentador Gugu Liberato, o irmão da assassina confessa dos pais, Andreas, entregou uma carta ao jornal "O Estado de S. Paulo" na qual criticou a atuação do promotor de Justiça Nadir de Campos Jr. em relação ao caso.
No documento, endereçado diretamente ao funcionário público, Andreas chama os assassinos de Manfred e Marísia Von Richthofen – Suzane em conluio com os irmãos Daniel (seu namorado à época) e Cristian Cravinhos, em 31 de outubro de 2002 – de "nojentos", mas não fala mais sobre o crime. O foco da carta é uma entrevista concedida pelo promotor Campos Jr. ao programa "Superpop", da RedeTV!, na qual ele afirmou que o pai de Suzane teria uma conta na Suíça com dinheiro supostamente desviado de uma obra da Dersa, empresa em que Manfred trabalhava.
Segundo o repórter Sérgio Quintela, Andreas disse se sentir "ferido" todas as vezes que o crime volta a ser falado na mídia e afirmou ter o objetivo de deixar o Brasil devido ao fato de seu sobrenome ser demasiadamente conhecido no País.
Hoje com 27 anos, formado em Farmácia na USP com doutorado em Química Orgânica, Andreas pediu ao promotor para apresentar provas sobre o suposto dinheiro escondido por seu pai no exterior.
"Entendo que sua [do promotor Campos Jr.] posição e prestígio o capacitam plenamente para tal. Mas, se isso não passar de boatos maliciosos e não existirem provas, que o senhor se retrate e se cale a esse respeito, para não permitir que a baixeza e crueldade deste crime manchem erroneamente a reputação de pessoas que nem aqui mais estão para se defender, meus pais, Manfred Albert e Marísia von Richthofen."