A Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes – APALCA realizou no dia 09 de novembro de 2012, na Casa Museu Graciliano Ramos, a Premiação do V Concurso Prosa e Verso Professora Rosinha Pimentel. O Evento reuniu personalidades palmeirenses e do Estado de Alagoas. Com a entrega de várias Comendas, Certificados e Homenagens. Escritores, Poetas, Cronistas, Acadêmicos, Professores, Estudantes, Músicos, Poetas de Rua, estiveram presentes numa noite que ficará para a história.

Isvânia Marques – Presidente da APALCA – ressaltou a importância do Evento, uma vez que agora, Palmeira dos Índios está mais que consolidada como um espaço Sociocultural em Alagoas.

O Evento de premiação teve ainda, as apresentações do sempre muito bem coreografado Balé Eliana Cavalcante. E as declamações de Cosme Rogério Ferreira com um belíssimo poema sobre Graciliano Ramos "DÉCIMAS PARA O MESTRE GRAÇA", um espetáculo de Poesia – do qual recebeu o Prêmio de 1º lugar na categoria Verso. E as recitações do poeta popular Turunguinha. 

Acesse o Link e Veja a Declamação de Décimas para o Mestre Graça: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=kAgFRTlXZlo

Uma nova era de mudanças, rupturas e transformações se instalaram na cidade. Palmeira dos Índios já não mais é refém de figuras do passado. Podendo recordá-lo com saudosismo e orgulho, mas podendo também, agora, andar com as próprias pernas. Criando uma cultura e personalidade forte, original e empolgante.

Os últimos acontecimentos da cidade falam por si só, depois da: Jornada Cultural 120 anos de Graciliano Ramos, mês passado. Depois de o Áudio Visual palmeirense receber Prêmios com o Curta Metragem SOBRE RELÓGIOS, SONHOS E LIBERDADE. Da II Mostra de Arte Livre. Todos os eventos que denotam, não só a importância da cidade como um centro cultural, mais também num espaço de Criação, Produção e Convergência em nossa região.

Nesse V Concurso de Prosa e Verso, o que ficou em evidência foi que, pela primeira vez, Obras consideradas subversivas como ''Um Mal Chamado Arte'' de Mário Zeymison e “A Divina Comédia da Vida Pública de Palmeira dos Índios III” de Edmilson Sá, foram campeãs em 2º e 3º lugares respectivamente. Mostrando o quanto a arte contemporânea tem a mostrar e diariamente diz, para o mundo e para todos, para que veio.

Tal é a importância de Palmeira dos Índios, como Polo Cultural e Artístico, que alunos de outras cidades têm vindo para Palmeira, pelo simples fato, de aqui, estar se realizando algo diferente. Enquanto em outras regiões e cidades os eventos de massa são a atração, em Palmeira dos Índios, o que tem atraído a população e muitas pessoas de fora, é que a cidade escolheu Sair da ZONA DE CONFORTO. A cidade escolheu parir um emaranhado de ideias à fazer o que a maioria tem feito. E em vez de repetir, de copiar, aqui nós produzimos, criamos e recriamos. Em Palmeira dos Índios, NO LUGAR ONDE, AGORA, TUDO ACONTECE, ACONTECE DE TUDO.