Vitamina D e suas respectivas qualidades

  • Redação
  • 20/09/2012 14:26
  • Lamepi


         Nas últimas décadas, houve um grande interesse clínico sobre a vitamina D. Certamente, é a substância nutricional mais bem estudada. Além de seus aspectos de ação como vitamina, a vitamina D tem sido reconhecida como um hormônio envolvido em várias funções. Apesar da evidente função de metabolismo ósseo, pesquisas têm demonstrado possíveis benefícios da vitamina D na prevenção de doenças crônicas como o diabetes, depressão, doenças cardiovasculares, doenças reumáticas e, inclusive, em algumas formas de câncer.
          O termo “vitamina” nos leva a associar a alimentação como a forma natural de suprir nossas necessidades. Porém, a vitamina D é fornecida ao nosso organismo pela conversão de seus precursores após à exposição aos raios ultravioleta. No Brasil, são poucos alimentos que possuem vitamina D e, destes, a concentração da vitamina não é o suficiente para manter a concentração sérica ideal. Desta forma, na prática podemos definir que a aquisição de vitamina D depende de nossa exposição ao sol.
         Hoje sabemos que a prevalência de insuficiência e deficiência de vitamina D são mais elevadas do que imaginávamos. No Brasil, acreditou-se que seriam poucos os casos de deficiência de vitamina D porque é um país tropical. Entretanto, estudos mostram que a maioria da população apresenta valores séricos de vitamina D abaixo do desejado. E isto tem sido observado mesmo na região Nordeste do país, local este associado às praias e à exposição solar. Habitualmente, reconhece-se que a exposição solar efetiva é de 10 minutos diários, mas há uma grande variabilidade deste tempo devido à idade, cor de pele, posição geográfica, utilização de medicamentos, etc.
         Muitos estudos têm sido realizados, mas ainda há controvérsias em relação qual o valor ideal de vitamina D sérica. E, ainda, se estes valores, que estão associados à saúde óssea, também seria adequado para as novas condições clínicas associadas à vitamina D.
          Outro desafio, é a metodologia utilizada para a mensuração da vitamina D. Têm sido utilizado a dosagem da 25 (OH) Vitamina D que, apesar de não ser a forma ativa, possui uma maior meia-vida e exprime uma melhor correlação com o estado clínico dos níveis da vitamina D. Habitualmente as quantificações séricas da vitamina têm sido realizas com os métodos de imunoensaios, mais recentemente os métodos de espectrometria de massa têm sido utilizados. Ambas técnicas apresentam dificuldades ou de acurácia ou de calibração. Por isto, McMillan e colaboradores, em uma revisão recente, ressaltam a necessidade de realizar as dosagens em laboratórios que realizam rigorosos controles de qualidade de seus métodos. Assim como no LAMEPI.
         Pelas razões citadas anteriormente, as dosagens da 25-OH vitamina D têm sido um dos exames mais solicitados nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil.

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