Banco do Brasil quer assinar meio bilhão em propostas

  • Redação
  • 19/02/2012 00:49
  • Brasil Mundo
Grazi Duarte
Luciano recebe placa de agradecimento da Coopavel pelos 15 anos de intercooperação.
Luciano recebe placa de agradecimento da Coopavel pelos 15 anos de intercooperação.

Solenidade na agência no Banco do Brasil junto ao Show Rural reuniu a cúpula do BB do Paraná e do Brasil

As atenções no Show Rural ontem (09) estiveram voltadas para o Banco do Brasil (BB), cuja agência instalada dentro do Parque Tecnológico Coopavel prevê, até o final do dia de hoje (10), assinar meio bilhão de reais em propostas de negócios. Algumas destas propostas foram assinadas ontem com a presença dos vices-presidentes da instituição para o Agronegócio e Micro e Pequenas Empresas, Osmar Dias, e de Crédito, Controladoria e Risco Global, Danilo Angst.
Os vices acompanharam as assinaturas de contratos da Agricultura Familiar e empresarial, de financiamento de colheitadeiras e tratores através da Linha Pronanp, de tratores e implementos através do Pronaf Mais Alimentos, bem como de contratos da Linha BB Giro Empresa Flex Agro, também do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Na oportunidade, foi assinado, ainda, o convênio de repasse de recursos de custeio agrícola que irá beneficiar os cooperados da Credicoopavel, no montante de R$ 2,58 milhões. Além disso, os dirigentes fizeram homenagem ao diretor-presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, e da Cooperativa Agropecuária Palmeira dos Índios (Carpil), de Alagoas, Luciano Monteiro da Silva, pela realização do Projeto Água Viva, a partir do qual a Coopavel presta assessoria de projetos na cooperativa parceira. Recentemente, o projeto recebeu o apoio da Fundação Banco do Brasil, que está ampliando o projeto para outras regiões do país.

Apoio
Em seu pronunciamento, o vice-presidente do Banco do Brasil para o Agronegócio destacou o trabalho que a instituição bancária vem realizando no socorro aos produtores e municípios atingidos pela estiagem, com quebra de produção. Ele explicou que as linhas de financiamento do BB já foram adaptadas às necessidades momentâneas. Além disso, Osmar Dias lembrou que o banco já estava preparado para possíveis adversidades. “Por isto não realizamos financiamento sem o seguro. Hoje, a maior parte dos agricultores que financiam, tem seguro e, com isso, os reflexos são mais na produtividade do que diretamente no bolso do produtor”, explicou.

O dirigente exaltou o fato de que atualmente há pouca inadimplência, junto ao BB, por conta do agronegócio. Sendo assim, acredita que as medidas tomadas para garantir o crédito irão evitar que a inadimplência aconteça.
Dias defendeu a ampliação de utilização de seguro agrícola pelos agricultores. “Hoje não temos um patamar ideal de número de agricultores segurados e, por este motivo, o seguro é muito caro. Quando conseguimos alcançar um patamar melhor de propriedades atendidas, o preço (do seguro) vai cair e menos impactos serão causados no campo devido a adversidades de clima”, avaliou. Ele comemorou o fato do BB ser o maior agente financiador da agricultura no mundo e lembrou que 75% do crédito agrícola familiar têm colaborado para combater a pobreza no campo.
O vice-presidente para o Agronegócio ressaltou que o Banco do Brasil tem compromisso em gerar lucro, para poder sobreviver, porém, lembrou que também é seu compromisso amparar os brasileiros e, de maneira especial como vem acontecendo, o agricultor.

FONTE: O Presente PR