O advogado Abrahão Teixeira de Mendonça, natural de Palmeira dos Índios, filho do saudoso Auditor Fiscal da SEFAZ-AL, José Teixeira de Mendonça e Grinauria Araújo de Mendonça residente há cerca de 40 anos no Rio de Janeiro, relatou, na tarde deste sábado (11/02), os momentos de desespero das pessoas que tinham negócios no entorno do teatro municipal, local onde desabaram três prédios comerciais no dia 25/01.

Entrevistado pelo Professor Edmilson Sá, no Programa Tribuna Aberta, da rádio Cacique FM, Mendonça, que tem escritório na mesma rua do local da tragédia (Rua 13 de maio), explicou que durante o dia, o edifício de 20 andares que desabou e acabou provocando a queda de outros dois, deu sinais de problemas, com pedaços de cimento desprendendo da estrutura.

Segundo o advogado, se o desabamento ocorresse em horário comercial, a tragédia teria sido muito maior. “Naquele 25 de janeiro, eu não pude ir ao meu escritório. Estava em casa quando às 20:30hs me ligaram contando o fato. Fiquei preocupado com os amigos que trabalhavam no local. Fui ao local e a única expressão que todos lá podiam expressar era de choque”, relatou emocionado.

Para Mendonça, se os cariocas pudessem retirar do calendário o mês de janeiro, o fariam. “As grandes tragédias do Rio de Janeiro coincidentemente ocorrem em Janeiro”.