O empresário Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, de 43 anos, morto em um atentado à luz do dia no bairro da Ponta Verde, nesta quarta-feira (23), teria sido executado por um dos criminosos com quem havia marcado um encontro para receber o pagamento de uma dívida em dinheiro.
Segundo o delegado Sidney Tenório, diretor da Diretoria de Polícia Judiciária 1 (DPJ1), Aderbal ligou para a esposa e revelou que reconheceu o autor dos disparos, pessoa com quem teria acertado o encontro para receber a quantia devida. O suspeito já foi identificado pelas autoridades.
“Temos um nome e uma foto desse suspeito, que assim como o Aderbal, possui ficha criminal. Tudo indica que o crime ocorreu para evitar o pagamento dessa quantia”, afirmou o delegado.
Aderbal era empresário no ramo de energia solar, mas também possuía histórico criminal, com passagens por estelionato, homicídio, receptação e violência doméstica. Ele já havia sido preso anteriormente, mas estava em liberdade no momento do atentado.
Diante dos fatos, uma perícia será realizada no celular de Aderbal para identificar possíveis mensagens relacionadas ao encontro marcado que resultou na morte do empresário.
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O caso
O empresário Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, com extensa ficha criminal e atuante no setor de energia solar, foi vítima de um atentado na tarde de quarta-feira (23) na Rua Desportista Humberto Guimarães, bairro da Ponta Verde, área nobre de Maceió.
Após receber uma ligação para marcar um encontro, ele foi surpreendido e baleado por ocupantes de um Fiat Toro, que efetuaram cerca de 10 disparos contra o veículo Mercedez-Benz em que Aderbal estava parado.
Ferido com cinco tiros, foi socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu.