A Justiça alagoana solicitou que a Polícia Civil encaminhe as imagens das câmeras de segurança da churrascaria em que o empresário acusado de atropelar e matar a policial militar Cibelly Barbosa Soares, de 31 anos, e ferir gravemente o noivo dela, o também militar Gheymison Nascimento Porto, estava momentos antes do acidente. 

As vítimas faziam ciclismo em um trecho da AL-220, em Arapiraca, quando foram atropeladas pela caminhonete do empresário, que, segundo testemunhas, estava em alta velocidade.

Com as imagens, a Justiça pretende verificar se o acusado consumiu bebida alcoólica  durante o período em ficou na churrascaria.

De acordo com os autos, laudos do Instituto de Criminalística apontam que houve dolo eventual e que o empresário assumiu o risco de produzir a morte da policial. Com base nisto, o Ministério Público Estadual pede que ele seja autuado por homicídio consumado doloso e homicídio tentado. 

O juiz Alberto de Almeida indeferiu um recente pedido da defesa do empresário para adiar a audiência que visa apurar se a morte da militar ocorreu por conta de procedimentos médicos realizados. O magistrado solicitou que o MP se manifeste sobre os pedidos de reconstituição simulada e de concessão de liberdade provisória do empresário.

A Justiça pediu ainda que o Hospital de Emergência do Agreste (HEA) forneça o prontuário de atendimento da  vítima, com todo o relatório médico e procedimentos realizados.