Justiça nega habeas-corpus para Arnaldo do Detran

  • Redação
  • 08/02/2013 05:59
  • Polícia
Arnaldo do Detran
Arnaldo do Detran

A Justiça alagoana negou nesta quinta-feira(7), habeas-corpos do segundo suplente de vereador em Palmeira dos Indios, democrata, Arnaldo Cavalcante Lima, (Arnaldo Detran) pelo desembargador Otavio Praxedes.

Ele vai assim continuar preso, acusado de ser mandato do crime do advogado e pecuarista Alberto Reyneri Pimentel Canales Ybarra.

Arnaldo Detran se encontra preso no presídio Baldomore Cavalcante, no setor para policiais criminosos chamado COC.

Anteriormente, a justiça no dia 16 de janeiro, negou o pedido de liminar em favor do pistoleiro Ely Oliveira de Almeida, acusado de participar do assassinato do pecuarista palmeirense, ocorrido em Palmeira dos Índios.

A decisão foi do desembargador Edivaldo Bandeira Rios, que alega não existir requisitos necessários para sua concenção.

“Nego a concessão da liminar pleiteada, por não restarem presentes os requisitos a sua concessão, quais sejam, a fumaça do bom direito e o perigo da demora, cabendo à relatoria se pronunciar, em sede de mérito, após o envio de informações do juízo, bem como posteriormente a manifestação da Procuradoria Geral de Justiça”, declarou o desembargador.

O juiz de Direito da 4ª Vara da Comarca de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas, decretou em dezembro de 2012 a prisão preventiva do acusado e alegou que haveria necessidade de ser assegurada a instrução criminal bem como a futura aplicação da lei penal e também pelo fato de que as testemunhas poderiam ser vítimas em eventuais atentados, além da possibilidade de fuga dos acusados.

Além de Ely Oliveira de Almeida, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou, em dezembro de 2012, mais três acusados de envolvimento no crime: o suplente de vereador,democrata Arnaldo Cavalcante Lima, Paulo Roberto Xavier e Roberto Ferreira dos Santos.

Requereu a decretação da prisão preventiva de todos os denunciados, bem como a produção antecipada de provas da oitiva das testemunhas, sob o argumento de que corriam risco iminente de morte, já que estavam sob a proteção do serviço de proteção à testemunha.

O agropecuarista Alberto Reyneri Pimentel Canales Ybarra, foi morto no dia 16 agosto de 2012, nas imediações da Fazenda Acapulco, zona rural de Palmeira dos Índios- AL.