A Polícia Civil poderá ter novidades a partir desta sexta-feira (31) sobre o assassinato do agropecuarista e advogado Reyneri Pimentel Canales, de 40 anos, morto com vários tiros na noite do último dia 16 de agosto, numa fazenda de sua propriedade, no município de Palmeira dos Índios. O Instituto de Criminalística (IC) vai apresentar os laudos realizados na cena do crime, o que pode contribuir para apontar a autoria do crime.

A reunião que acontecerá entre o delegado Manoel Wanderley, titular da 5ª delegacia Regional de Palmeira dos Índios, e os peritos do IC está prevista para ocorrer no início da tarde desta sexta, na sede da Delegacia-Geral da PC/AL, em Jacarecica.

“Nesse encontro eu vou poder saber quais foram as provas materiais colhidas pelos peritos, o que, de fato, foi levantando por eles na cena do homicídio. É claro que nós temos alguns suspeitos da autoria do assassinato, entretanto, os laudos do Instituto de Criminalística vão contribuir consideravelmente para que possamos ampliar ou afastar a possibilidade do envolvimento de alguns nomes”, explicou a autoridade policial.

“Após as provas técnicas serem apresentadas, vamos juntá-las ao resultado do exame cadavérico e dar continuidade as investigações. Com todo esse material nas mãos, descartaremos algumas linhas de apuração e, com certeza, ficaremos mais próximos de elucidar o crime. Entretanto, ainda não posso falar nada a respeito do assunto. Qualquer detalhe que eu disser, nesse momento, atrapalhará o andamento do inquérito”, acrescentou o delegado.

Antes de se reunir com os peritos, Manoel Wanderley também terá um encontro com o delegado-geral Paulo Cerqueira e com o diretor de Polícia Judiciária da Área 2, Flávio Saraiva.

O crime

O agropecuarista e advogado Reyneri Pimentel Canales foi assassinado com sete tiros, por volta das 21 horas do dia 16 de agosto deste ano, no Haras R.C., localizado no povoado Santo Antônio, zona rural de Palmeira dos Índios. A vítima teria sido chamada à porta da fazenda, e quando se aproximou da saída do imóvel, recebera vários disparos contra si. Ele morreu na hora.

Populares chegaram a dizer à polícia que o fazendeiro teria sido abordado por homens armados que estavam encapuzados e que, exatamente por isso, não fora possível reconhecer nenhum deles.

Por enquanto, a polícia só tem certeza que a vítima foi assassinada com sete tiros, sendo seis deles deflagrados de um revólver e, um, por uma espingarda calibre 12. Os disparos do revólver aconteceram à queima-roupa e, o de espingarda, a uma distância de, pelo menos, sete metros.