Jorge Tenório lança “O ouro do Coronel” na Academia Palmeirense de Letras

  • Redação
  • 23/08/2012 07:54
  • Edson Marques

O romance O ouro do coronel, de autoria do escritor palmeirense Jorge Tenório, será lançado no próximo dia 31 de agosto, sexta-feira, na sede da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes - APALCA, que se localiza à Rua Major Cícero de Góes Monteiro, vizinho à Caixa Econômica Federal. A solenidade de lançamento iniciar-se-á às 19:30 horas, em seguida devendo ser oferecido um coquetel aos convidados.

Editado pela CEPAL, o romance traz um enredo tendo como temas principais a seca, o cangaço e o coronelismo.

Transcrito da contracapa do livro: “O ouro do coronel é um romance ambientado no sertão nordestino num ano de grande seca, a de 1915. Uma cidade sofre com os problemas da falta d’água e vive sob o domínio massacrante de um coronel tirano. Um cangaceiro gerado pelo ódio e pela revolta, cujo único fito na vida é fazer sua vingança contra o poderoso coronel, pois este lhe arrebatou a noiva, passa a ser o fio de esperança dos fracos e oprimidos. Então as perseguições e as brigas na caatinga braba se iniciam, os rifles dos cangaceiros e dos jagunços cuspindo fogo sob o comando do ódio, da cobiça e da ambição. Enfim, um romance que mostra o retrato do Nordeste no início do século XX e traz uma história envolvente, recheada de emoção, aventura e humor”.

Este é o 5º romance que Jorge Tenório publica. É um autor regionalista, de estilo simples e direto, mostrando as histórias que se passam principalmente com o povo do sertão, ora engraçadas, ora tristes, e sempre fiel ao seu linguajar autêntico, de homem do campo.
Seus romances anteriores são: O sacripanta (publicado pela EDUFAL); São José (publicado pela Fundação de Ação Cultural de Maceió); Guerra de Tolos(publicado pela Editora Catavento) e Armações do Capeta (publicado pela Editora Catavento).

Jorge Tenório é um ex-bancário (aposentou-se recentemente como funcionário da Caixa Econômica Federal), nasceu em Palmeira dos Índios, Alagoas, e é membro da Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes – APALCA. O escritor palmeirense já ganhou 04 prêmios da Academia Alagoana de Letras: 03 na categoria romance (O sacripanta, São José e Guerra de tolos) e um na categoria conto (Um caminhão de votos).

Transcrito da apresentação do livro feita pelo poeta e membro da Academia Alagoana de Letras Diógenes Tenório de Albuquerque Júnior: “Dois homônimos do autor marcaram a literatura alagoana: Jorge de Lima e Jorge Cooper, manejando os seus versos e levando-nos aos abismos insondáveis da poesia. Faltava-nos um Jorge romancista, para levar adiante a tradição de Graciliano Ramos, de Adalberon Cavalcanti Lins, de Mendonça Júnior. Jorge Tenório veio ocupar esse espaço, e chegou para ficar”.