Com mais de 160 candidaturas ao cargo de vereador, a cidade de Palmeira dos Índios assiste a uma das mais concorridas disputas de sua história.

Quase todas as famílias têm um parente ou um amigo muito próximo disputando uma das quinze vagas disponíveis no parlamento local.

Nas ruas da cidade o congestionamento de carros de som e equipes de panfletagem é evidente e acaba deixando o eleitor atordoado com o assédio.

Mas tudo isso tem uma explicação. O aumento do número de vagas no legislativo, que passou de dez para quinze, além da queda expressiva de eleitores com o cadastramento biométrico, (a cidade perdeu cerca de dez mil eleitores), são os ingredientes responsáveis pela euforia política. Dos dez atuais vereadores, dois não concorrem a reeleição. O que, teoricamente, aumenta a chance de novatos ocuparem os espaços.

Com cerca de 42 mil eleitores, diante deste quadro, Palmeira dos Índios não deve ter, segundo analistas, vereador com votação superior a mil votos. Levando-se em conta que, são esperados apenas cerca trinta e três mil votos válidos.

A justiça eleitoral, junto com a Polícia Militar, parecem se esforçar para manter a ordem e fazer com que se respeitem as regras da disputa eleitoral mais acirrada da história da cidade.