Com a proximidade do início da campanha eleitoral, a oposição vai dando sinais de que pode recuperar o tempo perdido com a indefinição de uma candidatura de consenso em Palmeira dos Índios.

O que todos (oposição e situação) parecem ter percebido é que uma campanha vitoriosa passa pela construção de uma boa imagem junto à população, especialmente a indecisa. Para isso, o papel do “marqueteiro” parece fundamental, especialmente em cidades cujo índice de esclarecimento não é tão elevado.

Nesse aspecto, a base oposicionista parece ter dado um belo passo rumo a consolidação do espaço de que goza no eleitorado, segundo as pesquisas realizadas e divulgadas ainda no início do ano.

A suposta contratação de Rui França, profissional que inovou no horário político alagoano (criador do “cabeça”), tendo levado ao Senado um candidato desacreditado no início da disputa, acende o sinal de alerta na base situacionista, uma vez que mostra que o nível de profissionalismo da campanha pode ser tão elevado quanto aquele que levou o prefeito James Ribeiro (PSDB) a vitória em 2008.

França tornou o horário eleitoral descontraído e agradável de ser visto na última eleição, o que certamente pode, dentre outras ações, fazer a diferença numa disputa que promete ser bem acirrada. Desse modo, todos aguardam com ansiedade a estratégia que será utilizada pelo marqueteiro da oposição. Seria a volta do cabeça ou outro personagem emblemático?