O Policial Militar Gelvânio Gomes de Aquino, de 51 anos, foi assassinado ao lado de seu genro, na tarde deste domingo (20), em Palmeira dos Índios. O crime ocorreu em um clube aquático localizado na periferia da cidade. Vários disparos de arma de fogo vitimaram os dois indivíduos, que não tiveram chance de se defender.

O palco da violência dessa vez foi a Rua José Caetano, no Bairro Cafurna. O Militar era conhecido como “Jó da PM”. Ele bebia em companhia de seu genro, Eudes Basílio Lisboa, 39, que respondia a alcunha de “Lobão Marchante”.

De acordo com informações passadas pela Polícia, as vítimas bebiam em um parque aquático, até que dois indivíduos entraram, no estabelecimento, surpreenderam e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra Jó e Lobão.

Ainda de acordo com a Polícia, Aldo Alves de Lima estava a poucos metros do local do duplo homicídio e foi atingido por um tiro de raspão no braço. “Aldo disse que dois entraram no lugar, cometeram o crime e um terceiro suspeito dava suporte aos executores”, revelou um agente de Polícia que preferiu não ter o nome revelado. Os meliantes, segundo o policial, "entraram de cara limpa e pediram uma cerveja".

Ainda de acordo com o agente de Polícia, a execução seria apenas destinada ao militar. “O genro do Jó estava no lugar errado, na hora errada”.

“Jó da PM” morava na rua Chico Nunes, no Bairro Vila Nova, em Palmeira dos Índios. “Lobão”, genro do PM, era proprietário de uma tarimba localizada no mercado da carne da cidade.

A PM esteve no local, o Instituto de Criminalística fez os primeiros levantamentos e os corpos foram encaminhados ao IML da cidade de Arapiraca.

De acordo com as estatísticas policiais registradas pelo MinutoPalmeira, esse crime contabiliza as 31 vítimas da violência em Palmeira dos Índios.